Boa sorte!
Posso dizer que tive muita sorte desde que cheguei na Índia, conheci pessoas muito especiais. Aqui apresento meus dois parceiros de curso, aulas e viagens. Dui e Larrisa. Ambos da Europa, Larissa é de Luxemburgo, uma cidade de aproximadamente 500mil habitantes e Dui é de Bruxelas, mas ambos são cidãdões do mundo! Uma hora em cada lugar!
Larrisa quase nunca fica em Luxemburgo, está na Índia desde fevereiro e esta é quinta vez que ela vem ao país, estudante de antropologia, esta agora dedicada ao estudo de Ayurveda e do Yoga, tem apenas 24 anos mas muita maturidade. Já sabe o que quer, está decidida a voltar mais vezes a Índia e se aprofundar cada vez mais. Dui era jardineito, formado em Arquitetura, veio passar um ano na Índia, há algum tempo atrás morou na Tailândia, e andou por lugares como Cambodja, Vietnã, Mongólia entre outros lugares que passamos a vida (pelo menos eu...) muito curiosos em conhecer!
Esta troca de experiência está sendo incrível, pois somos de lugares tão diferentes mas pensamos de maneira tão parecida! É claro, no fundo cada um de nós tem um parafusinho a menos (ou a mais...vai saber) por querer viver e ter um aprendizado em lugares tão diferentes e tão distantes daqueles em que nascemos.
Viajar te permite ficar conectado com pessoas tão diferentes, mas com objetivos tão parecidos. Não sei se minha alma é assim tão solta e desprendida quanto a deles; mas mesmo com estas diferenças poder passar estes momentos, esta fase tão especial da minha vida ao lado deles tem sido um grande presente e um belo aprendizado para mim!
Esta foto foi tirada em uma café na região de Ooty, fica entre Kannor e Kallar. É uma região montanhosa, que fica apenas há 90km de distância de Coimbatore mas a temperatura chega a quase 15graus de diferença. Estava sentindo falta do friozinho que está fazendo aí Brasil. Guardem vinho e fundoe pra mim!!!!
Muitas plantações de café e chá, nas famosas montanhas de Nilgiris. Podemos experimentar uma variedade chás orgânicos produzidos e cultivados nestas fazenda! Vistamos também o museu da abelha, um lugar muito especial que cultiva e preserva o patrimonio de uma civilização que vive e se sustenta da venda de mel. O mel é colhido pelas maõs de homens muito corajosos que escalam montanhas extremamente altas para colher este néctar. São chamados Kukumbas, um povo muito pobre, que só agora tem apoio do governo e consegue ganhar um pouco mais pela venda do mel. Para vocês terem uma idéia, 1kg de mel puríssimo, extraído artesanalmente era vendido por R$0,30 a garrafa, e eles levavam semanas para colher e preparar para a venda uma quantidade muito pequena de mel. Muitas vezes de variedades de plantas que só florescem de 12 em 12 anos (eu comprei esse!!!). É impressionante!
Seguem algumas fotos do lugar!
Gren Tea Shop: Uma loja de produtos orgânicos incrível! Na parte de cima é o Museu da Abelha!
Ooty
The Nilgirs, plantações de chá e café!
A cidade, rodeada por montanhas!
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